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Paes veta Dia da Cegonha Reborn no Rio de Janeiro

O projeto é de autoria do vereador Vitor Hugo (MDB)

Paes veta Dia da Cegonha Reborn no Rio de Janeiro

© Getty

Folhapress
02/06/2025 18:00 ‧ há 4 dias por Folhapress

Brasil

Bebê Reborn

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Eduardo Paes (PSD), prefeito do Rio de Janeiro, vetou o projeto de lei que pretendia instituir o dia 4 de setembro como o Dia da Cegonha Reborn na cidade.

 

"Com todo respeito aos interessados mas não dá.", escreveu Paes no Instagram, junto a imagem do documento em que consta sua com o veto integral.

Na justificativa do projeto de lei, o autor, vereador Vitor Hugo (MDB), argumenta que "o nascimento de um bebê é um momento singular na vida de uma mulher, e não é diferente para as mamães reborn, porém, os seus filhos são enviados por cegonhas, sendo esse o nome conferido às artesãs que customizam bonecas para se parecerem com bebês reais."

Segundo o parlamentar, os bebês realistas estão ganhando cada vez mais espaço e viraram febre mundial.

"Surpreende ainda o fato de que no mundo dos bebês reborn, existe até maternidade e parto. Há ainda, relatos de casos em que são utilizados como terapia por psicólogos, para o restabelecimento de lutos e outros traumas. Nos casos de falecimento de um filho recém-nascido, o bebê reborn é utilizado por um curto período, sempre sob orientação profissional, auxiliando no processo de recomposição da mãe ou o pai enlutado", disse.

Em vídeos que circulam na internet, mulheres aparecem cuidando de seus bebês reborn, trocando roupinhas, dando mamadeira e levando para ear. Reportagem da Folha mostrou que a maioria das compradoras dos bonecos são crianças, segundo as lojas que os vendem.

Nessa onda, parlamentares correram para apresentar projetos de lei que tratam do assunto -em âmbito municipal, estadual e federal.

Outro deles, de autoria da deputada federal Rosangela Moro (União Brasil-SP), dispõe sobre diretrizes para o acolhimento psicossocial no âmbito do SUS de "pessoas que desenvolvam vínculos afetivos intensos e potencialmente disfuncionais com objetos de representação humana".

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