Nesta segunda-feira (2), a estátua de cera do presidente da França, Emmanuel Macron, foi furtada do Museu Grévin, em Paris. A ação foi reivindicada pela ONG ambientalista Greenpeace.
Quatro pessoas entraram no museu como turistas, depois trocaram de roupa e se fizeram ar por funcionários. Os ativistas fugiram por uma saída de emergência.
"Para nós, a França está jogando um jogo duplo" e o Presidente francês, Emmanuel Macron, "personifica este discurso duplo: apoia a Ucrânia, mas incentiva as empresas sas a continuarem negociando com a Rússia", declarou o diretor-executivo do grupo ecologista Greenpeace França, Jean-François Julliard, citado pela agência de notícias -Presse (AFP).
"Estamos visando especificamente Emmanuel Macron porque ele tem uma responsabilidade particular nesta situação", acrescentou Julliard.
"Ele deve ser o primeiro nas discussões europeias" a colocar um fim nos contratos comerciais entre a Rússia e os países europeus, declarou.
A estátua foi levada para o entorno da embaixada da Rússia na França, perto da Torre Eiffel. Ativistas a exibiram juntamente com uma bandeira da Rússia e cartazes denunciando a importação de gás natural e adubo russos pela França.
A estátua de Macron foi inaugurada em 2018 no Museu Grévin, que funciona perto da Ópera de Paris. Em suas salas já foram exibidas mais de 2 mil estátuas de personalidades.
O Greenpeace se notabilizou, nas últimas décadas, por ações com grande repercussão na mídia, para chamar a atenção para causas ambientais.
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